Palestra sobre o vestibular da ACAFE

Quando eu tinha 13 anos de idade, meu pai chegou em casa e disse que tinha algo que mudaria a minha vida, que ia me dar uma direção. E foi com o livro Em busca de sentido, do Viktor Frankl, que o rumo da minha profissão tomou forma.

Após terminar a leitura, eu entendi o porquê meu pai tinha me dado aquele livro e foi ali que eu escolhi a profissão que eu ia seguir. Desde então não consigo me ver fazendo outra coisa. Fiz o vestibular e fui cursar o curso que tanto sonhava, psicologia. 


Depois de ter trabalhado anos em consultório, atendi a minha primeira vestibulanda que queria cursar direito na UFSC. Desde então não parei mais de atender vestibulandos, mas os que mais me procuravam eram os estudantes que queriam cursar medicina.

Faço isso até hoje e depois de ter auxiliado na aprovação de mais de 300 vestibulandos, me tornei especialista em aprovação. É por isso que eu sei que um dos maiores medos de vocês vestibulandos é de não passar no vestibular, de fazer a prova e não conseguir a aprovação.

Vão fazer a prova pensando que aquele é o momento do “Tudo ou Nada”, pensando que “eu tenho que passar no vestibular, senão vai ser o fim”. E com nervosismo, ansiedade e descontrole emocional, acabam não passando. 

O autocontrole faz toda a diferença na hora da prova e é tão importante quanto saber os conteúdos.

Além disso, a prova do vestibular é totalmente objetiva, tanto que na primeira página em nenhuma das instruções é dito para você colocar a sua emoção, então é preciso ter respeito pela prova e nada mais! 

Agora, como fazer a melhor preparação na semana que antecede o vestibular? 

Não estude no dia que antecede a prova, você não vai aprender do dia pra noite, pois toda a sua dedicação foi feita ao longo do semestre.

O vestibulando que estuda na véspera do vestibular é uma pessoa insegura, não acredita na sua competência e no seu potencial.

E quando o estudante não acerta a questão que se propôs a fazer na véspera da prova, bate um desespero e reforça o pensamento de que não vai passar de novo.

Sendo assim, procure ficar com a sua família, jantar com amigos, ver uma série ou um filme, mas não toque no assunto vestibular.

E se perguntarem para você “E aí, vai passar esse ano?”, responda com o peito aberto “Se eu vou passar eu não sei, mas estou levando a minha melhor versão!”.

O que eu falo sempre para os vestibulandos que atendo é que “você faz provas até passar e não para passar”, pois assim você vai para a prova com uma expectativa diferente.

Com esse pensamento, pode ser que a sua aprovação venha, mas se não acontecer, você já sabe que precisa mudar as estratégias e tem certeza de que está no caminho certo. 

Um erro muito comum do vestibulando é de assinalar uma alternativa e mudar a resposta, e com isso, acaba errando a questão.

Fique com a primeira alternativa que você assinalou, pois há grandes chances de você estar certo. Com a adrenalina, você toma decisões precipitadas, e com isso, escolhe uma alternativa no impulso e não porque tem certeza de que está certa.

A prova de vestibular tem sempre três pilares: psicológico, conhecimento e redação.

O conhecimento você adquire fazendo exercícios, práticas de provas da faculdade que você almeja passar e fazendo simulados.

A redação você faz uma por semana sobre temas relevantes e importantes, lê sobre atualidades e vai procurando sempre aumentar o seu nível nas suas argumentações.

E o pilar mais desafiador do vestibulando, o psicológico, requer muita atenção, pois por mais que você estude, se você não acreditar em si o seu resultado será sempre negativo.

Estas são as formas de aumentar a sua nota e de estar mais próximo do seu sonho.

Desse modo, é de extrema importância que você acredite no seu potencial, que agradeça sempre por todo o seu esforço, por cada questão que você acerta e principalmente por não desistir do seu sonho. 

Lembre-se sempre: “a cada ano que passa, estou mais próximo do meu sonho de ser médico(a) ”. 

Veja a palestra na íntegra

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